segunda-feira, 29 de junho de 2009

Importância da Fisioterapia na prevenção e reabilitação de complicações pós tratamento de câncer de mama


O câncer de mama é uma doença complexa e heterogênea, sendo o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo. O número de casos novos de câncer de mama esperados no Brasil para 2008 é de 49.400, com um risco estimado de 51 casos a cada 100 mil mulheres.
Diversas são as complicações oriundas do tratamento deste câncer, sendo o linfedema do membro superior a principal complicação. Para a eficácia do tratamento e para atender o paciente de maneira global é necessário uma equipe multidisciplinar, no qual a Fisioterapia assume um papel importante e indispensável na reabilitação.
A fisioterapia oncológica é um dos procedimentos que estão sendo adotados nesse sentido, tanto no pré, no pós de uma cirurgia de câncer como também durante todo o tratamento. Esse recurso pode ser utilizado em todos os casos, como nos de câncer de mama, tumores de cabeça e pescoço, além dos relacionado ao sistema músculo-esquelético. A fisioterapia pode ser fundamental no tratamento do paciente com diagnóstico de câncer ao oferecer acompanhamento às diversas alterações que podem ocorrer, mesmo diante de muitos comprometimentos que se apresentam, como:
edema de membros, alterações musculares, constipação, alterações neurológicas, alterações respiratórias, dores musculares por disfunções posturais, dores teciduais e cicatriciais e dores tendinosas e articulares, alterações ósseas, alterações circulatórias (flebites, linfangites, alterações linfáticas), alterações vasculares em membro superior após aplicação da quimioterapia.
Dentre os procedimentos fisioterapêuticos que podem ser empregados na fisioterapia oncológica, destacamos:
a drenagem linfática manual, exercícios ativos, passivos, alongamentos e resistidos conforme cada alteração muscular que se apresenta, exercícios respiratórios para melhor funcionamento diafragmático, pulmonar e retirada de secreções, treino de marcha, equilíbrio e para outras disfunções neurológicas, reeducação postural (método de cadeias musculares), orientações a familiares e cuidadores, readaptação domiciliar com o intuito de facilitar o deslocamento, readaptação ocupacional, caso haja necessidade.
O tratamento fisioterapêutico também é importante durante as fases de quimioterapia e radioterapia. Aqui nossa atenção está para o processo de sensibilidade do Sistema Imunológico. No caso do câncer de mama, o grande problema é o esvaziamento ganglionar, ou seja, a retirada dos gânglios linfáticos existentes na axila. Isso dificulta na movimentação do braço, principalmente nos movimentos de abertura lateral. O tratamento auxilia na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos
A fisioterapia não se preocupa apenas com o local afetado pelo câncer, mas com a repercussão do problema em todo o organismo da pessoa, visualizando o paciente como um todo, além da sua estima, de seu sentimento e sua qualidade de vida. A principal meta da fisioterapia oncológica é mostrar ao paciente a necessidade de retomar as atividades diárias e oferecer a ele condições para isso.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Importância da Drenagem Linfática no pós operatório de lipoescultura


A drenagem linfática é uma técnica de massagem que trabalha o sistema linfático, estimulando-o a trabalhar de forma rápida, movimentando a linfa até os gânglios linfáticos.
A linfa é o líquido existente nos vasos dos gânglios linfáticos. É caracterizada por sua viscosidade, ausência de cor, por conter substâncias orgânicas e inorgânicas, resíduos e toxinas.
A principal função da drenagem linfática é retirar os líquidos acumulados entre as células e os resíduos metabólicos. Ao serem retirados do local armazenado, tais substâncias são encaminhadas para o sangue através da circulação. Essa técnica também estimula a regeneração dos tecidos, melhora o sistema imunitário, é relaxante e tranqüilizante, combate a celulite e a gordura localizada e ainda melhora a ação antiinflamatória do organismo.
A drenagem linfática é realizada em dois processos, a evacuação, que consiste em desobstruir os gânglios e as demais vias linfáticas, e a captação, que consiste em realizar de fato a drenagem.
O procedimento de pós-operatório é tão importante de ser realizado quanto a cirurgia propriamente dita, a fim de se obter os resultados esperados e evitar sequelas comprometedoras.
Hoje, sabe-se que quanto antes se fizer drenagem linfática, melhor será o resultado final e menor será a formação de fibroses pós-operatórias.
Além disso, a drenagem pós-cirúrgica deve ser feita no corpo todo para estimular a circulação linfática geral. No entanto, na área operada o trabalho deve ser mais detalhado.

Em média, a sessão de drenagem linfática dura 1 (uma) hora

sábado, 13 de junho de 2009

Shantala um ritual de carinho


Você já ouvio falar de shantala?
Sabe suas função?
Shantala é uma técnica de massagem milenar originária do Sul da Índia,feita pelas mães em seus bebês.
O objetivo principal é promover uma melhor comunicação e interação entre mãe e filho, fortalecendo o vínculo afetivo que já existe entre eles. Mas a técnica também traz inúmeros benefícios para a saúde do bebê.A prática da Shantala traz benefícios tanto para a mãe quanto para a criança.
Pesquisas mostram que os bebês que são submetidos a sessões diárias de shantala, têm um sono mais tranquilo e relaxam com mais facilidade. Além isso, a técnica acelera o processo de maturação do intestino, o que explica o fato de a técnica ser um ótimo "remédio" para cólicas, e na maturação do tônus muscular dos bebês.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Alongue para por fim á dor


Alongar o corpo antes de praticar atividade física é a primeira orientação quando alguém entra na academia.Mas os benefícios do alongamento vão além, e ele tem sido recomendado até para quem leva a vida sedentária.Isso porque a atividade ajuda a fortalecer os muscúlos.
Os aspectos físicos devem ser levados em consideração na hora de diagnosticar uma dor.Ela pode ter inúmeras causas, desde problemas físicos, como infecções,câncer ou artrite,até psicológicas,como depressão ou ansiedade.
Se a origem da dor não vem de nenhuma doença, o incomodo pode ser combatido e até evitado com o estica e puxa dos músculos.A lista debenefícios proporcionados pela prática de alongamnetos é tentadora.Ele relaxa os músculos,melhora a flexibilidade e até a postura.
Mas uma dica é muito importante:nada d eforçar os músculos.Um alongameto mal feito pode piorar a dor por sobrecargar as articulações.Existe um limite dado pela genética, que determina até aonde se pode forçar a flexibilidade.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

FISIOTERAPIA NA INCONTINÊNCIA URINÁRIA


A maioria das pessoas que apresentam dificuldade para controlar a urina acredita, incorretamente, que seja conseqüência natural do envelhecimento. Convivem com esse desconforto, sem procurar ajuda profissional, por sentirem receio ou vergonha de falar a respeito do problema.
Ao contrário do que muita gente pensa, a Incontinência Urinária (nome dado à perda involuntária de urina) é um problema comum - afeta mais de 10 milhões de pessoas no Brasil, numa proporção aproximada de 3 mulheres para cada homem. Acontece nas situações mais diversas e impróprias; às vezes a perda de urina se torna tão freqüente que pode ocorrer até mesmo ao tossir ou espirrar.
Nos homens, costuma surgir principalmente após doenças na próstata - a incontinência que ocorre após uma cirurgia prostática pode ser temporária ou definitiva, normalmente relacionada com um problema primário da bexiga ou com o enfraquecimento do esfíncter da uretra (responsável por conter a urina). Por isso é recomendado o check-up prostático anual em homens com mais de 45 anos, já que o diagnóstico precoce do câncer da próstata - um dos principais motivos para intervenções cirúrgicas nessa região do corpo - é a chave para um tratamento eficaz.
No caso das mulheres, muitas se tornam incontinentes após parto, histerectomia (cirurgia para retirada do útero) ou mesmo outros traumas na região da bacia. Pode ocorrer de forma transitória, geralmente relacionada com o uso de fármacos, infecção (urinária, vaginite), prisão de ventre ou problemas de deficiência hormonal, desaparecendo após o tratamento da causa subjacente. Pode, também, ser persistente ou definitiva, com piora progressiva.
Um dos recursos utilizados para o tratamento da incontinência urinária consiste na fisioterapia. Existem exercícios específicos para tonificar os músculos responsáveis pelo controle da urina, uma verdadeira ginástica íntima,esses exercícios ajudam a auto-conscientização da musculatura a ser trabalhada, o tratamento é muito simples, "a partir do momento em que o paciente aprende os exercícios, pode praticá-los regularmente sozinho em sua casa e fazer acompanhamento fisioterapêutico periódico.