segunda-feira, 8 de julho de 2013

Treino de Força para hipertensos.



Uma pesquisa realizada com hipertensos na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), verificou que portadores de hipertensão que realizaram treinamento de força conseguiram reduzir a pressão arterial a níveis semelhantes aos obtidos por meio de medicamentos.
O estudo comprova que treino de força é seguro para hipertensos, desde que com acompanhamento médico e profissionais de atividade física. O trabalho também  mostrou que a redução da pressão permanece  por até quatro semanas após a interrupção do treinamento.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Cuidados com o Idoso prevenção de acidentes

 Riscos de acidentes domésticos estão nos mais diversos ambientes e situações,
desde o contato com altas temperaturas na cozinha até o caminhar do quarto para
o banheiro durante a noite. Este último é um dos casos mais comuns de acidentes
que acomete os idosos, quando o risco é maior; pois a recuperação, na maior
parte das vezes, é mais lenta e complicada.
Residências adaptadas com corrimões e materiais antiderrapantes colaboram
muito para evitar este tipo de acidente. Mas cuidados simples como tirar objetos
que obstruam o caminho pela casa e manter iluminação adequada podem ser a
diferença para evitar um transtorno deste tipo.

As casas das pessoas idosas geralmente são repletas de perigos
. Os principais riscos são :
• presença de muitos móveis atrapalhando a passagem,
• escadas inclinadas, com degraus irregulares, mal iluminadas e sem
corrimão,
• tapetes avulsos e carpetes mal adaptados ou rasgados
• má iluminação,
• pisos encerados ou escorregadios,
• camas e sofás muito altos ou muito baixos,
• cadeiras e vasos sanitários muito baixos,
• prateleiras de difícil alcance,
• presença de animais domésticos pela casa,
• uso de chinelos ou sapatos em más condições ou mal adaptados,
• fios elétricos soltos, objetos espalhados tacos soltos no chão ou pisos quebrados,
 
Formas de prevenção de acidentes mais utilizadas e atitudes para evitá-los:
• retirar móveis que estejam atrapalhando a passagem (principalmente em
corredores, caminho para atender ao telefone, à porta, para chegar ao
banheiro) ou colocá-los em outros locais.
• colocar corrimão nas escadas e utilizá-los sempre;
• utilizar as escadas sempre com luz acesa;
• colocar fita adesiva colorida e antiderrapante nos degraus ou
principalmente no primeiro e no último degrau;
• retirar todos os tapetes avulsos e consertar o carpete
• se for impossível retirar os tapetes, colocar fita adesiva antiderrapante para
evitar que escorreguem;
• aumentar a altura dos móveis e do vaso sanitário;
• evitar sentar em cadeiras, sofás e camas que dificultem a transferência
para outros locais;
• manter os objetos e utensílios mais utilizados entre a altura dos ombros e
da cintura, evitando subir em banquinhos e cadeiras ou abaixar-se demais;
• quando for brincar com o animal de estimação, faça-o sentado;
• quando estiver fazendo atividades que exijamdeslocamento constante,
como cozinhar, estender roupas, etc, deixar o animal de estimação em
outro cômodo, evitando tropeçar nele;
• evitar o uso de chinelos e sapatos mal calçados ou soltos, como tamancos,
sandálias, pois a forma como o peso é descarregado nos pés muda
completamente, favorecendo a queda;
• manter os fios presos ou embaixo de móveis;
• instalar barras de apoio no box e no vaso sanitário, para facilitar o banho e
a utilização do banheiro;
• usar tapete antiderrapante no box e não tomar banho descalço;
• nunca se agarrar na pia para levantar-se do vaso, pois esta pode deslocar-se e provocar um sério acidente

segunda-feira, 17 de junho de 2013

A Fisioterapia e a educação física na Reabilitação Cardiovascular

A reabilitação cardiovascular é um conjunto de atividades implementado por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a restituição do cardiopata às melhores condições física, mental e social, de forma que o mesmo se restabeleça e leve uma vida ativa e produtiva. A ênfase da reabilitação cardiovascular é a prática do exercício físico, acompanhada por ações educacionais voltadas para mudanças no estilo de vida. Neste contexto, o papel do fisioterapeuta ou do educador físico é extremamente importante dentro da equipe multidisciplinar.

A atuação destes profissionais é ampla e está presente desde o período de internação até os ambientes extra-hospitalares. A reabilitação cardiovascular é dividida em quatro fases diferentes, e o papel do fisioterapeuta e do educador físico difere de acordo com os objetivos a serem alcançados pelo paciente em cada uma destas etapas.

Fase 1 (UTI e Enfermaria)

É destinada ao paciente internado após um processo cirúrgico ou alguma descompensação da doença de base. Inicia-se após o paciente ter sido liberado pela equipe médica. Objetivo: alta hospitalar do paciente com as melhores condições físicas. Cabe ao fisioterapeuta além de evitar complicações dos efeitos deletérios do repouso no leito, fornecer assistência ventilatória.

Fase 2

É a primeira etapa ambulatorial. Inicia-se imediatamente após a alta hospitalar. Em média tem duração de três a seis meses. Nesta fase, o fisioterapeuta supervisiona um programa de exercícios individualizado, em termos de intensidade, duração, frequência, modalidade de treinamento e progressão. Objetivo: contribuir para o mais breve retorno do paciente às suas atividades sociais e laborais, nas melhores condições físicas. A partir desta fase, a orientação pode ser realizada tanto pelo fisioterapeuta quanto pelo educador físico.

Fase 3
 
Objetivo: aprimoramento da condição física do paciente. A duração prevista nesta etapa é de seis a 24 meses. Nas fases dois e três o programa de exercício físico contém três etapas: aquecimento, treinamento e desaquecimento. O aquecimento engloba exercícios de alongamentos dinâmicos e aeróbicos associados a exercícios respiratórios. Na etapa do condicionamento, são realizados exercícios aeróbicos e exercícios de resistência muscular dependendo da capacidade do paciente. Por fim, na fase de desaquecimento, o paciente realiza exercícios de alongamento e espera que os sistemas cardiorrespiratórios e musculoesqueléticos retomem sua condição de repouso.

Fase 4
Tem duração indefinida e variável. Objetivo: aumento e manutenção da competência física do paciente. O fisioterapeuta prescreve um programa de exercícios ou sugere a atividade física desportiva e recreativa mais apropriada para cada paciente, porém estas atividades não são necessariamente supervisionadas. Nesta etapa, os profissionais podem acompanhar o paciente a distancia ,enfatizar a manutenção dos exercícios
 

 

 

sábado, 15 de junho de 2013

Caminhe todos os dias e ganhe saúde

Uma série de pesquisas científicas comprovam que a caminhada ajuda o corpo e a mente, principalmente, na velhice, quando a pessoa vai perdendo suas capacidades.
È sabido que a caminhada aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro, o que ajuda a mantê-lo em pleno funcionamento.
E para potencializar os benefícios da caminhada para a mente uma das melhores modalidade é a caminhada em labirinto.
Caminhar em um labirinto é uma antiga prática usada por diferentes crenças espirituais para orar e para desenvolver a concentração e a contemplação. O caminhante que perfaz as linhas sinuosas de um labirinto vai se acalmando lentamente,vai relaxando a mente , e com mais facilidade, é capaz de se concentrarem uma oração ou se voltar para o lado espiritual.O caminho para o centro e, para a partir desse ponto,um só caminho para sair.Não tem becos sem saídas, mesmo que de voltas e mais voltas para chegar ao centro. Mas há labirintos com várias entradas e saídas, que também são ótimos para caminhar.
Também é possível praticar a caminhada a partir de um trajeto imaginário de formas labirínticas.
Inicie o percurso com calma e em pequenos passos. Vá aumentando o ritmo aos poucos. Ao chegar ao ponto programado, que seria o centro do labirinto, é o momento para uma pausa para relaxar o corpo e a mente. Quem aproveitar sabe meditar.A volta pelo mesmo caminho da ida é mais um exercício para a memória.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dormência ou choque nas mãos? ...Síndrome do Túnel do Carpo

 
 
 
O que é?

Esta síndrome é causada pela compressão do nervo mediano que passa por um canal estreito no punho chamado de Túnel do Carpo. A compressão é causada pelo aumento das estruturas que passam pelo túnel ou pelo seu espessamento.
A doença é comum em pessoas que realizam trabalho manual com movimentos repetidos, mas também tem associação com alterações hormonais como menopausa e gravidez, o que explica a maior freqüência em mulheres na faixa de 35 a 60 anos. Outras doenças associadas são Diabetes Mellitus, artrite reumatóide e doenças da tireóide.

Sinais e sintomas

Os sintomas mais freqüentes são: dor, choque, dormência, formigamento e perda da destreza nas mãos.

A dor é pior a noite, principalmente após uso exagerado das mãos durante o dia e pode ser intensa a ponto de acordar o paciente. A dor pode irradiar para o braço e até para o ombro. Atividades que promovem a flexão do punho por longo período podem aumentar a dor.
A diminuição da sensibilidade dos dedos, traduzida por dormência ou formigamento, acomete a palma da mão e poupa o dedo mínimo e o dorso da mão (Figura 2). Associada a uma certa fraqueza nas mãos, pode haver dificuldade de amarrar os sapatos, abotoar uma camisa e pegar objetos.
Pode haver acometimento das 2 mãos em 60% dos casos.

Quando procurar o neurocirurgião?

Caso os sintomas persistam por alguns dias, deve-se procurar um especialista. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhores são os resultados.
O tratamento conservador é feito com antiinflamatórios, imobilização, fisioterapia e medicamentos específicos para o nervo. Infiltrações com corticóide também podem ser realizadas. Nos casos mais graves ou refratários ao tratamento clínico, a cirurgia está indicada.

Cuidado!
Existem outras doenças com sintomas semelhantes e por isso a realização do tratamento clínico sem consultar o neurocirurgião pode atrasar o diagnóstico correto e prejudicar a saúde do paciente.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Você sabe o que é fisiatria e reabilitação?

A fisiatria pode ser definida como uma especialidade médica comprometida com o uso de agentes físicos, equipamentos mecânicos na reabilitação de pacientes fisicamente doentes ou lesados.
A fisiatria trata a funcionalidade, que é a capacidade de realizar atividades de vida diária (tomar banho, vestir-se, usar o toalete, mover-se e alimentar-se), além de outras atividades sociais que exigem um nível mais alto de habilidades mentais e julgamento, como preparação de refeições, compras, trabalho doméstico leve, gerenciamento financeiro, uso de medicamento, transporte, telefone.

Por outro lado, a reabilitação é o processo de ajudar um indivíduo a alcançar o nível mais alto de função, independência e qualidade de vida, quando não é possível reverter o dano causado por uma doença ou trauma. É a restauração, ao máximo grau possível, de uma pessoa que esteja sofrendo de uma doença ou lesão.

O fisiatra é o médico especializado em Medicina Física e Reabilitação. Além de se preocupar com a dor do paciente, também leva em conta como esta dor o impede de trabalhar. Além de se preocupar com a paralisia, também considera como esta paralisia impede o indivíduo de barbear-se, por exemplo. Além de se preocupar com a doença, também leva em conta como esta doença impede o indivíduo de ser uma pessoa completa.
O fisiatra é o médico especializado em Medicina Física e Reabilitação. Além de se preocupar com a dor do paciente, também leva em conta como esta dor o impede de trabalhar. Além de se preocupar com a paralisia, também considera como esta paralisia impede o indivíduo de barbear-se, por exemplo. Além de se preocupar com a doença, também leva em conta como esta doença impede o indivíduo de ser uma pessoa completa.
O médico fisiatra faz desde a prevenção da lombalgia à reabilitação da tetraplegia. E tem relação com todas as outras especialidades médicas.
A fisiatria foi uma das primeiras especialidades médicas a se preocupar com a qualidade de vida, já que trata das perdas do paciente cuja vida foi prolongada pelos avanços da ciência.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

COMO ANDA SUA COLUNA!

Você já se fez esta pergunta? Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 80% das pessoas no mundo já tiveram ou terão algum tipo de dor na coluna ao longo da sua vida.
Em um primeiro momento este número parece um tanto assustador, mas vamos a algumas perguntas: quanto tempo do seu dia você reserva para realizar exercícios de alongamento? Quantos dias da sua semana você reserva para realizar alguma atividade física, mesmo que seja no seu momento de lazer? Você se alimenta bem? E sua noite de sono é tranquila?
Estas respostas podem justificar a constatação da OMS. Com os dias cada vez mais "curtos" e com mais tarefas a serem feitas, muitas vezes não nos damos conta de que nosso corpo também precisa de atenção.
Mas e se as dores aparecerem, o que pode ser feito?
Geralmente as dores lombares, na região mais baixa da coluna, são as mais frequentes e causadas em geral por hábitos inadequados, como por exemplo: ficar muito tempo na mesma posição (seja em pé ou sentado), usar salto alto, pegar um peso do chão sem dobrar os joelhos e, consequentemente, aumentar a carga na região lombar. As dores na região cervical, do pescoço, também são muito comuns e, muitas vezes são causadas por tensão muscular e hábitos posturais inadequados, principalmente no ambiente de trabalho.
Pois bem, isso todo mundo já sabe, agora o que pode ser feito para que estas dores não interfiram no nosso dia a dia?
A coluna é formada por vértebras, que possuem o aspecto de blocos, e são empilhadas umas sobre as outras. Entre cada um destes "blocos" existem os discos intervertebrais, que funcionam como amortecedores e garantem uma boa estabilidade anatômica para a coluna, fundamental para os movimentos da coluna.
Além do disco intervertebral ainda existem pelo menos dois outros estabilizadores da coluna: os ligamentos e os músculos, que têm fundamental importância para a eliminação e prevenção das dores nas costas.
Os músculos são o que chamamos de estabilizadores dinâmicos da coluna e precisam estar em boas condições de força e flexibilidade para que a coluna fique estável. Uma das principais causas de dores nas costas está relacionada ao desequilíbrio muscular, que em geral está tensionado e encurtado na parte posterior e fraco na parte anterior da coluna.
É claro que todas as dores do sistema músculo esquelético devem ser avaliadas por um ortopedista, porém o equilíbrio entre os músculos anteriores e posteriores da coluna podem reduzir e muito o aparecimento de dores nas costas.
O fundamental é que você consiga reservar um tempo do seu dia para a sua coluna, através da prática de uma atividade física regular, exercícios de alongamento, controle do peso e de forma geral hábitos saudáveis.
Pode ter certeza que sua coluna agradece!