quinta-feira, 7 de maio de 2009

Fisioterapia em Geriatria


Sabemos que o envelhecimento traz várias alterações anatômicas e fisiológicas, e que estas alterações que tornam o paciente idoso mais frágil, desta forma ele estará mais propenso a sofrer quedas. A fisioterapia preventiva, ajuda para que estes pacientes consigam superar as constantes ameaças ao seu equilíbrio, não só melhorando suas capacidades funcionais como também lhes conscientizando de suas limitações, e sugerir algumas alterações em seus lares para lhes conferirem maior segurança, para que não venham a sofrer uma queda. A proposta preventiva visa melhorar a qualidade de vida destes idosos, visto que as quedas trazem inúmeras conseqüências podendo em casos mais graves levar o idoso a óbito.

A Fisioterapia também prolonga a independência de idosos com Alzheimer e retarda progressão da doença.

Embora em sua fase inicial a doença traga apenas perdas cognitivas e de linguagem, a fisioterapia deveria ser iniciada logo após o diagnóstico. Tratamento traz benefícios aos idosos ao aumentar seu equilíbrio e força muscular. Embora na fase leve a doença atinja apenas a parte cognitiva e comportamental do doente, a fisioterapia pode colaborar com a diminuição do avanço da doença. Os exercícios podem minimizar quedas, danos motores e prolongar a independência dos pacientes.
Os fisioterapeutas também são importantes para orientar os cuidadores a fazer as adaptações necessárias na casa do paciente, como a instalação de barras de apoio no box do banheiro, a retirada de tapetes e uso de iluminação adequada para facilitar sua locomoção e diminuir os riscos de quedas. Os idosos já possuem, normalmente, alterações de equilíbrio, mas naqueles que têm a doença de Alzheimer elas são ainda maiores.
Na fase mais avançada da doença, quando o paciente passa a maior parte do tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante tanto para orientar os cuidadores sobre como transferir corretamente os doentes na cama quanto para minimizar as complicações da síndrome do imobilismo. Entre as possíveis conseqüências desse problema estão o encurtamento dos músculos e a perda da força muscular, o surgimento de úlceras por pressão (escaras), trombose, prisão de ventre e pneumonia, entre outros.
Os idosos com diagnóstico de Alzheimer na fase leve apresentaram mais quedas que os na fase moderada. "Isso acontece porque eles ainda se expõem mais. Os que estão num estágio mais avançado da doença já andam sempre acompanhados e normalmente não se lembram de terem caído quando estavam sozinhos". Também é importante evitar o uso excessivo de remédios para alterações do comportamento e agressividade, comuns nesta doença. Esses medicamentos podem facilitar as quedas, aumentando o desequilíbrio e provocando grande sonolência - o que deixa o idoso menos ativo, diminui sua força muscular e traz maior dependência.

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